Pés
descalços e feridos
Corpo
dorido e malogrado
É o homem
do chão rachado
Sertanejo
exaurido angustiado
Sol
escaldante aniquilador
Dias de
muita poeira e calor
Olhos
cansados buscam o horizonte
Lábios
trêmulos clamando pelo Senhor
Pobre homem
nu, sem escolhas
Se apega a
fé para não morrer
Chegando às
vezes à desejá-la
Sertanejo
rude, vítima do destino?
Ou alimento
de abutres engravatados
Dopados e,
ensandecidos pelo poder?
Jota Alves.
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